Nesta cidade
O inverno faz monopólio
E até a noite chora
uma garoa fina
uma revolta branda
insistente e gélida
que açoita a gente
como se tivéssemos
culpa!
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Uma sala onde se escreve impressões do cotidiano sem pretensões técnicas, apenas líricas.
De quem vive longe
presente ausencia
na preguiça
no sono
no riso
no café...
na preguiça
no sono
no riso
no café...
Imagem de deusa
A minha tem um sorriso enorme
Quem sou eu
- mari celma
- Se eu soubesse diria...
6 comentários:
Mari, você já leu O Doctor Zhivago? Tem um trecho lindo no começo, personificando uma tempestade. Procure.
Ficou lindo o texto.
Gracias hermanito, gracias!
Querida Maricota, linda imagem de Sampa!
Que bom,Manu!!!!
Querida,
compartilho de seu olhar e às vezes o que mais quero é que o sol simplesmente apareça e tire esta sensação de opressão de cima de minha cabeça. Não gosto de todo este cinza. Vivi demais entre cor e calor, entre cheiro de maresia e sol poente no horizonte. Aqui o horizonte foi coberto por todas estas torres, grávidas de gente, que desembocam automatizadas nas ruas e se apertam no metrô ao fim do dia. Quero meu horizonte de volta, quero minha provincianinha, quero...
Beijos,
Jana.
P.S: Lindo poema!
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