No meio da manhã
Corre odor de mato
Queimado junto ao ontem
Quem dera queimassem
Essa minha inquietação,
presença de ausências,
silêncios que gritam...
eu que finjo não ter dor,
mas não sou poeta e
não sei disfarçar.
Olho árvores trêmulas
ante o sol sem pudores
rua de raros pedestres,
alguém lava a calçada e
ainda corre odor queimado
de mato que não morre
não morrem também
essas minhas
reminiscências
sábado, 15 de setembro de 2007
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2 comentários:
Saudade é matéria de poesia, sim, pois pois!
Lindo Maricota, lindo!
Beijo!
Concordo com a moça aí em cima, mas discordo num ponto da autora; se não é ela poeta, é tudo falso o que sinto quando leio seus versos?
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