terça-feira, 1 de julho de 2008

Soledad

Quando o vento
fez a camisa dançar
suspensa no varal
soube.
Perdeu o olhar
no tempo
teve certeza
de que
arrumaria a mesa
o quarto
para a ausência
presente
nos bordados
horta, chuvisco
também condenada
À asfixia da falta
de toda apagada
vazia...

Um comentário:

Manuela B. Viana disse...

Lindas imagens! Tudo, até a camisa abandonada sacudindo ao vento, tudo em suas palavras comove! Bravo!